• Cooperação com a África do Sul é “excelente”


    A cooperação bilateral entre Angola e a África do Sul, nos domínios político, diplomático, comércio, investimento, segurança e infra-estrutura é "excelente", considerou, sabado, o embaixador angolano naquele país, Rui Orlando Xavier.

    Segundo o diplomata angolano, que falava no quadro das relações de cooperação entre os dois países, a parceria tem gerado benefícios mútuos, contribuindo para o desenvolvimento sócio-económico de ambos os países.

    Rui Orlando Xavier disse, ainda, que a nível multilateral, Angola e a África do Sul procuram coordenar posições em fóruns nacionais e internacionais, com vista a fortalecer as suas vozes e influência no cenário global.

    A actuação conjunta tem sido fundamental para a promoção de uma agenda compartilhada de desenvolvimento, estabilidade e resolução de conflitos na região.

    As relações entre os dois países, prosseguiu o diplomata, estão, cada vez mais, consolidadas, como provam as visitas efectuadas pelo Presidente Cyril Ramaphosa a Angola, em Agosto, e a próxima que o Presidente João Lourenço poderá efectuar a África do Sul, ainda este ano.

    Relativamente ao volume de negócios entre ambos os países, informou que, de Janeiro a Setembro deste ano, o valor foi de 788.092.779,64 dólares.

    De acordo com o diplomata, Angola e a África do Sul buscam intensificar as trocas comerciais e investimentos mútuos, sendo a nação de Nelson Mandela um dos maiores parceiros comerciais de Angola na região, com interesse em sectores como Mineração, Energia eléctrica, Infra-estruturas e Agricultura.

    A parceria remonta ao apoio dado pelo MPLA (no poder em Angola) ao ANC (no poder na África do Sul), na luta contra o apartheid.

    Nos anos recentes, os Governos têm actualizado os compromissos bilaterais para enfrentar os desafios económicos e promover reformas em ambos os países.

    Essas áreas, referiu o diplomata, citado pela Angop, demonstram que as relações entre os dois países vão além de aspectos económicos e buscam, também, consolidar laços históricos e regionais, que promovam desenvolvimento sustentável e estabilidade política.